sábado, 10 de fevereiro de 2007

Xará demônio

Na encruzilhada
Entre o rio e a estrada
Contratei o demônio
Que sabia meu nome

Falei: xará,
Que tal deixar meu rabo em paz?

Sorriu inocente
Inebriou-me a mente
Com sua bela balela
Esclareceu-me singelo

Falou: xará,
Teu rabo já é meu há tempos

4 comentários:

Unknown disse...

Tem uma história de que o mundo seria povoadp por picas voadoras invisíveis de todos tamanhos e formas e que faça vc o que fizer, não va adiantar, vc tomar uma.
A grande sabedoria da vida estaria em escolher aquela que mais te agrada já que é inevitável, e rapidamente se encostar na parede ja de posse e em comunhão com a sua eleita.
Obrigado por sua visita ao Bicho Solto, valeu

Unknown disse...

Rsss. Oswald de Andrade também fazia poesias polêmicas. Mas você o faz melhor. Se o ao diabo pertence meu rabo há tempos, entõ não interessa para quem eu vou dá-lo. RSSS Muito obrigada por sua visita ao caminhos literários. Como você acho que a crítica e os concursos literários são muito seletivos quanto os seus agraciados. Sei que nunca serei uma delas. Por que escrevo para mim. Não para os outros. Um abraço.

Unknown disse...

mão...eu sou...génio?

num exagerou?

tu és bocage?


ou só bom?

link te

Guilherme N. M. Muzulon disse...

útz, isso é de morte!