segunda-feira, 26 de novembro de 2007

túnel de luz

terminei o conto túnel de luz.
Sinopse: Sergio sofre um acidente de moto e acorda num túnel com uma luz muito brilhante saindo por um portal. Após atravessar, descobre mistérios curiosos sobre a vida após a morte.

sábado, 24 de novembro de 2007

12º ezine Bar do Escritor e ebooks

O 12º ezine Bar do Escritor está no ar com a HQ Sei Lá desenhada por Rafael Pereira baseada num conto de MB, além de contos, crônicas e poesias de alguns dos 1730 membros bebuns.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

bonde de elite: bandido ou traficante?


a sociedade (burguesa) brasileira está alarmada. assistiu Tropa de Elite e viu bandidos malvadões convivendo com os filhos. descobriu que são os próprios rebentos que financiam o tráfico de drogas.

- quem poderá nos defender? - Perguntou a dondoca dourada de bijouterias (para enganar futuros maridos ricos e/ou assaltantes).
Chapolin Colorado informou que condena a ação torturadora do Bope (um Doi-Codi modernizado). Sobrou para para a justiça brasileira, por isso, a vaca foi pro brejo e avisou que de lá não sai, pois "nesse pardiero, só bovino fica preso".

a dondoca, então, apelou aos políticos.

- Quantos tropas de elite serão necessárias para acabar a bandidagem?

nenhum quis responder, oras, por que dariam pistas sobre o auto-extermínio? contudo, os donos do poder lembraram-se muito bem da década de 1920 no EUA, em que a bebida alcólica foi proibida. o argumento? bem, diziam que era ruim para o povo. os oportunistas se uniram e iniciaram uma rota de tráfico. foi época da maior influência criminosa na política, essas organizações só se mantinham livres com o apoio das facções legislativas corruptas.

liberaram novamente o goró. o argumento? bem, diziam que não dava para reprimir. em contrapartida, resolveram proibir outros produtos que eram "ruins para o povo". um deles era a maconha, afinal, era perturbadora a disseminação da tal erva trazida por negros pobre entre os "americanos brancos e livres". o álcool, ao menos, seria controlado pelas grandes corporações, que contribuíam vultuosamente às campanhas políticas. a cannabis não traria lucro, portanto, era ruim.

o capitão nascimento, herói dos desinformados, atribui todos os problemas dos morros cariocas ao boyzinho que aperta um cigarrinho do capeta. esquece-se, entretanto, que o pai do boyzinho é um corrupto que contribui muito mais para a violência social através do desvio de verbas públicas. deixa de ver, também, o obtuso capitão, que sua batalha jamais terá resultado sem outras ações de Estado que corroborem a vontade de impedir que o dinheiro angariado por bandidos disfarçados de traficantes possa ser utilizado para o municiamente de máfias violentas. não basta prender, tem que haver uma estrutura para redirecionar a dinâmica entre traficantes, usuários e a indiferença social.

a dondoca, assustada, pois sabe que o filho faz "aviãozinho" para os amigos, ou seja, compra maconha no morro e repassa aos colegas, tem medo que ele seja confundido com um bandido. segundo ela, o filho é apenas viciado. pior mesmo era o pai do moleque, um verdadeiro canalha, que enchia a cara e dava na fuça da mulher. ela acha que deveriam saber diferenciar um drogado de bem de um bêbado do mal. ou um bandido assaltante sacana de um traficante aviãozinho tolo. "quem sabe um Cadastro Único? - bastaria pedir: mostre o CU..."

no fim, nossos chapolins colorados, os tolos comandantes que travam "guerras santas" contra contrabandistas de droas protegidos e apoiados pela conivência social, tentam limpar a sala escondendo a sujeira debaixo do tapete. não dá: já existem cadáveres demais e soluções de menos.

afinal, por que as drogas são proibidas mesmo?

impressão

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

bardoescritor.net

dia 20/11 tem www.bardoescritor.net com os ebooks do plunk e do wiskow, que editei. tem tb a HQ Sei Lá com o rafael pereira.
feríssimo!
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olhai a HQ! e os ebooks no bde:

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

fábula suicida

Janela, espelho meu

responda-me:

- se eu te saltar

fodeu?

.

do sapo que caiu do céu

repito o esculacho:

- afasta chão

senão me esborracho

.

então, após o salto

suicida fatal

virei pizza de asfalto

sem orégano e sal

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terminei o conto Pânico de Jet Ski - Mão Branca agindo em Fortaleza

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

sei lá - em HQ

(veja o conto Sei lá na íntegra)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Fim de Era

gosto mais do calor. é bom para ir acostumando com o inferno. sim, segundo Al Gore, os níveis de monóxido de carbono já são suficientes para provocar uma alteração climática no padrão da última glaciação. o apocalipse para várias espécies. o provável extermínio da raça humana.

a temperatura atingiria 60 graus e a água seria escassa. a vegetação só sobreviveria em estufas. os mares se tornariam desertos e os céus, tomados por estática, descarregariam raios e tempestades na superfície em chamas. as pessoas morreriam aos milhões, bilhões. quem restasse se tornaria um zumbi, igualzinho aos filmes. perambulando sem esperança atrás de comida num mundo devastado. a mediocridade do homem finalmente venceria a natureza, mostrando-se como um vírus estúpido que assassina o hospedeiro e, consequentemente, dizima a própria geração.

muitos, como eu, sentem que o fim está próximo. é a falta de esperança, na verdade, que trás o sentimento de fim dos tempos, de falta de futuro. o conhecimento mundial das atrocidades que provocamos uns aos outros é premissa suficiente para desejar o sumiço destes primatas carecas. destruimos tudo ao redor e, não suficientes, guerreamos, além de nos dividirmos em grupos só para arranjarmos mais adversários para a batalha. uma hora essa carnificina terá que acabar, afinal, não haverá o que destruir.

já vejo zumbis andando entre nós. ainda são saudáveis e bem sucedidos, mas não passam de seres irracionais em busca de comida. hoje fez calor, ontem também. o lago da minha cidade está mais raso. li no jornal que planejam nova reunião sobre o protocolo de kyoto somente no próximo ano.

acredito mais num mundo pós-apocalíptico, com apenas um resquício nojento da nossa emporcalhada existência , que na possibilidade de regeneração da desg-raça humana.

obs.: se, então, descobrir que há algo além da morte, espero que não seja cíclica com infinitas reencarnações. seria um saco repetir os mesmos erros. caso as reencarnações aconteçam em diferentes níveis de existência, ainda assim acharei chata essa classificação em padrões. por fim, se descobrir que é um lugar maniqueísta como gostam os cristãos, desejarei ir para o inferno. é mais calor, sabe, do jeito que gosto. além do mais lá encontrarei meus ídolos, todos ateus, muitos anarquistas e a grande maioria roqueira.

que venham os mortos!

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Al Gore - ex-vice-presidente norte americano

que venham os mortos - música da banda paulista zumbis do espaço