quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Sobre andar pela cidade, coceira e incongruência

Gosto de andar pela cidade

As coisas têm* mudado rápido. Carros já são estorvos em grandes cidades. Eu, que sempre preferi duas rodas (a bicicleta; a moto e, no futuro, a cadeira de rodas), descobri a terapia da trilha urbana.
Tenho perambulado para todos os cantos. Desisti do carro no dia-a-dia. Fico livre da preocupação com estacionamento, roubo, batida, furto de som, arranhão de flanelinha mafioso e outra infinidade de chateações, tudo pelo status de andar de carro (que, sintaxicamente, já é uma incongruência. Ou anda, ou roda no carro). A autonomia proporcionada pelo automóvel é ilusória, o motorista fica preso ao veículo.
Vi que sou um caminhante. Adoro andar. Tenho relaxado pelo aprazível boulevard W3 ao entardecer, de volta ao lar, enquanto aprecio o esplendoroso dégradé das árvores e a arquitetura do céu. Chega de trânsito.

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Um comentário:

Anônimo disse...

gostei desta, odeio carros também!Rogerio.