já me meti em briga alheia só para surrar o agressor. eu nada tinha com a treta, aliás, fujo delas, mas não aguênto ver opressão. sou um libertário por natureza, contudo aceito a ditadura da liberdade. se eu pude defender alguém, por que um país não pode invadir a soberania de outro em nome da sua visão de justiça?
- invadam-os, yankees! - grito, hoje, ao ver tropas norte-americanas desembarcando em algum lugar do mundo, tanto para manter sua maldita indústria bélica aquecida quanto para apregoar seus pretensos ideais democráticos.
qualquer guerra é estúpida, mas o que fazer se ela nos bate à porta? sou daqueles que dão um boi para não entrar numa briga... o resto é bem conhecido, e comum. ninguém gosta de brigar, mas apanhar é bem pior. se, por outro lado, somos capazes de imputar nossa vontade, o que nos impede de tentar fazer o que achamos certo?
- porém, a guerra santa islâmica é baseada no mesmo pensamento. - lembrou-me meu senso crítico.
sim, a diferença é que o pensamento muçulmano está aliado à religião, que é chauvinista, limitada e racista. qualquer religião é preconceituosa, aliás, pois há o princípio dos dogmas aceitos por fé ou temor à algum deus. então, é aceitável a intervenção de qualquer ideologia em ambientes alheios com a intenção de divulgar a própria crença?
- não, não é, porém é assim que acontece.
se todos se acham capazes de reger os interesses alheios, os EUA não fazem nada de errado ao usar sua infinita superioridade armamentícia para definir o desenvolvimento bélico de possíveis adversários. ahmadinejad até pode espernear, mas se jogar água fora da bacia será o próximo algo.
em outros tempos eu condenaria a invasão, hoje já a aprovo. a alternativa, a autonomia iraniana, não seria uma situação mais conflituosa que a simples intervenção norte-americana? imagino que sim, eu não gostaria de ser alvo de um ataque de muçulmanos do jihad, fanáticos sanguinários, mas até aceitaria sofrer uma intromissão do EUA por dois simples motivos: não teria que aceitar o corão e gosto de rock´n roll.
contudo... israel tem na "américa" um aliado fiel. por quê? seria por dominar economicamente as corporações financeiras ou por serem o povo de deus em luta contra os fariseus?
não importa. se continuarem tão agressivos e violentos, esperarei a coerência da atitude norte-americana e gritarei mais uma vez: invandam-os, yankees, mesmo sabendo que é mais fácil uma guerra mundial entre ocidentais e árabes que israel sofrer com a mesma política aplicada ao iraque. não é certo, mas é assim que acontece.
Um comentário:
Ma-ra-vi-lho-so!
"(...)israel tem na "américa" um aliado fiel. por quê? seria por dominar economicamente as corporações financeiras ou por serem o povo de deus em luta contra os fariseus?"
Acrescento ainda influência de Israel no cinema americano, que não é pouca...
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